"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. "
Tentando,
 Deixar aberta a minha janela.
para novos conhecimentos e descobertas
Tenho sede em compreender
Este rio do meu ser
Este som, orquestra fina
Ora desafina e desatina
Ora impulsiona e ilumina
SOU uma eterna aprendiz...
 É interessante observar os movimentos de nossas mudanças interiores. Nem
 sempre sabemos identificar o nascimento da inadequação que gera todo o 
processo. O fato é que um dia a gente acorda e percebe que a roupa não 
nos serve mais. Como se no curto espaço do descanso de uma noite a alma 
sofresse dilatação, deixando de caber no espaço antigo onde antes tão 
bem se acomodava. É inevitável. Mais cedo ou mais tarde, os sonhos da 
juventude perdem o viço. O que antes nos causava gozo, aos poucos, bem 
aos poucos, deixa de causar.
Padre Fábio de Melo

 
 
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