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Mostrando postagens de novembro 6, 2011

Parte X VI Do seu amor, sempre fêz poesia...

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As cartas de Lírio começaram a chegar. Agora sim, Ixia estava namorando; mesmo que por correspondência. Agora já tinha quatorze anos, já não mais escondia suas cartas pelo contrário, gostava que soubessem da existência delas até porque elas eram a prova de que seu amor não era uma invenção, pelo contrário, era bem Real! Respondia todas as cartas, não se demorava. Até que um dia... Sentiu-se mal. Foi internada... Passava das 20 horas quando a porta do quarto do hospital se abriu lentamente. Era seu pai, Senhor Dendron Ninguém tirava seu pai de casa no horário do Jornal Nacional Ele nunca deixava de responder "BOA NOITE" ao CID MOREIRA. Nesta noite ele deixou... Seu coração o levou ao hospital. Foi lindo! Ainda meio adormecida, escutou a sua voz. - vim ver como está passando e trazer algo que chegou pra você esta tarde. Um silêncio pairou entre eles. Nas mãos, uma caixinha e um envelope... -Qual dos dois quer ver primeiro? -Tenho aqui uma caixinha com uma surpresa linda sua ma

Parte XV Sentir-se flor, pura magia...

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Desde que seus olhos cruzaram com os de Lirio sentia-se enamorada; Voltou a sua cidade poucas vezes , mas sentia seus sentimentos crescerem a cada encontro. Já não se importava quando diziam que seu amor era fantasia, que havia inventado um namorado.... Acreditava que Lirio havia entrado em sua vida não por um mero acaso; mas pra deixá-la feliz. Pra que acreditasse no amor, pra sentir-se flor ... Sentia vontade de compreender Lírio; entender seus olhos e seu coração. Estava apaixonada! Dessas paixões que "dormia e acordava" com ela. Colocava seu nome escrito num papel debaixo do travesseiro, dica que seguia a risca para sonhar com ele Treinava frente ao espelho o beijo que um dia lhe daria... E foi assim desde então... Ele era o seu namorado. Eram diferentes. Íxia apesar de ainda tão menina, era subjetiva, mais emocional, cheia de sentimentos; Lirio era mais pratico, racional e realista; embora fosse romantico... Somavam-se. Ausência querendo a presença . Era ass

Par XIV Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla. Saint-Exupèry

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Íxia sentia um "desassossego" . Uma tristeza sem nome. A tarde não saiu de casa. Tampouco acompanhou Vivaz a casa de Flor de LiZ . Preferiu ficar só com seus pensamentos. Alguns questionamentos como: Porque tinha ela de conhecer aquele menino capaz de fazê-la sentir-se nas nuvens; Fazer sua vida ganhar nova forma, novo tom, novo som, pra depois fazê- la sentir-se tão triste? A verdade é que sentia demasiado tudo a sua volta. Talvez carregasse mesmo o coração do lado de "fora" como dizia uma amiga. Embora precoce, sentia-se mudando... Doía mudar. A cabeça se enchendo de coisas novas fazendo certezas se tornarem dúvidas intermináveis. Crescer naquele momento pra Íxia era meio que "solitário" , um assunto inteiramente "dela", protegido pelas muralhas da sua fantasia... A noite chegou e com ela um recado trazido por por ViVaz. Estavam todos esperando por ela na rua. Vivaz não sabia o motivo do desassossego da amiga, embora desconfiasse se tratar d