Parte XXIII Às vezes você tem que sorrir e fingir que tudo está bem, segurar as lágrimas, e simplesmente ir embora.”
Lirio havia entrado em sua vida como brisa mansa. Terna e doce Trouxera-lhe cor e tom, amizade e amor. A brisa , ainda mansa agora era fria, triste. Quase tonta. Aos poucos ia congelando sua alma... E stava com os olhos cegos de lágrimas Inundaria as ruas com sua tristeza se não impusesse a si o total controle de suas emoções. Tinha que manter uma atitude inteligente e sensata Sem amarguras, sem queixas e com serenidade... Queria fugir , escapar daquela dor. Afogar-se naquele mar a sua frente... Seu coração estava em pedaços. A razão zombava dela em voz alta: "Tudo não passou de uma ilusão do seu coração. O amor de lírio nunca existiu foi pura invenção" Tentava a todo custo trocar o ponto de interrogação pela reticência... No fundo, tentava justificar o comportamento de Lírio. Talvez porque seu amor fosse verdadeiro... Teve um misto de compreensão e raiva. Não! Não podia sentir raiva. Um passado tinha existido antes daquele encontro Um passado maravilhoso... Duvidas pai...