Faço pausas... Às vezes, saio do casulo e danço com o vento...


 
  

 

“É uma perfeição absoluta, dir-se-ia divina, sabermos desfrutar lealmente do nosso ser.” 



 
A metamorfose das borboletas  nos fazem repensar  como é necessário e  imprescindível estar em constante mudança... 

 


Esse texto é maravilhoso...

"Nasci borboleta, com vontade de borboletear pelo mundo a fora, desvendar mistérios, surpreender os seres humanos, descobrir o desconhecido, passar por bosques floridos e iluminados, mas sabendo, que também passarei por trechos um tanto escuros. Porém, borboleta que é borboleta, não desiste nunca! Parece slogan do governo, mas nada de ideologismos. Minha natureza é a superação. Tendo asas frágeis como as teias por onde fazem deslizar a aranha, conheço a brevidade da minha vida. Disseram a mim, que tudo é devir, um tornar-se sempre e assim eu sou. A cada experiência torno-me mais e sempre melhor, mais evoluída e experimentada para ser também cada vez mais e melhor para o mundo. Assim metamorfoseando sigo, mas não como camaleão que se esquiva mudando de cor avistando a ameaça que se aproxima ou a cada perigo mesmo que por defesa.
Sofro metamorfoses constantemente, que me deixam cada vez mais bonita, mais pronta para seguir minha missão. A cada metamorfose um ganho, uma etapa vencida com todos os seus aprendizados. Metamorfosear dói, pois irrompe, na coragem em tornar-se algo que anula o antes destruído e assume o que vem para ser o que ainda é.
Sigo trilhando pelos bosques, sendo levada pelo vento da consciência, do querer encontrar o caminho, o meu caminho, pois cada um faz o seu e se não o faz é preciso. Os caminhos até podem ser os mesmos, mas as experiências são sempre individuais. Pouso nas flores para me contagiar da beleza delas e as deixo com um tanto da minha luz, deixo minhas impressões, minhas marcas, sempre um pouco de mim sem esvai-me; enfrento as chuvaradas de verão, até tempestades no inverno... Mas as intempéries da vida me ajudam a seguir sempre sem desvanecer em ilusões, palavras tolas de que tudo está perdido, não tem mais jeito, estou fadada ao fracasso. Não. Sigo o meu instinto, minha voz interior, o núcleo secretíssimo do meu ser.
Tudo porque acredito, sonho e visualizo o mais belo arco-íris que já foi visto, a me esperar, no final do longo bosque!"

Luciano Medrado. (Graduando em Pedagogia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus Universitário de Jequié-BA.)

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