Parte XXVI Sentia-se "rosa". Suas pétalas abriam-se com o calor de seu "amor próprio"
Um pássaro livre,
Nas asas a missão:
"mudar o seu destino"
Já não era mais aquele menino do interior
Suas asas e sonhos distanciava-o de Ixia a cada dia.
Entre eles as correspondências diminuíam significativamente.
Algumas fotos guardavam a sete chaves.
Curiosamente Íxia já não mais sofria tanto.
Os longos "silêncios", cultivados da parte dele,
fizeram com que se sentisse menos "presa"
Deixava-o traçar a linha do seu destino sem cobranças.
Estava cansada de se prender a quem não se prendia por ela;
de procurar vestígios de algo que não existia mais,
e só ela ainda não tinha notado.
Em suas cartas, ele não pedia que o esperasse.
Tinha compreensão de que a vida, o destino,
lhe traçara caminhos diferentes.
Sabia que não podia lhe pedir isso; Íxia acabara de completar 17 anos.
Ainda que tivesse vontade de "gritar" os seus motivos pra não estar com ela, não faria isso!
Primeiro porque era "turrão" e depois porque no fundo sabia que o tempo, a vida poderia lhe trazer novos amores,
Ou quem sabe alguém em seu caminho...
Estava decidido. Deixaria "livre" o coração de Íxia.
Que tipo de sentimento era o de Lírio capaz de "silenciar"
calar o coração a ponto de selar os destinos?
Ainda presa aquele sentimento "solitário e platônico" Íxia se questionava.
No auge da emoção e completamente distante de seu "amor próprio"
Seria capaz de pedir a ele para permanecer em sua vida,
mesmo sabendo que ele não fazia absolutamente nada para permanecer na sua.
Mas afinal que tipo de amor era aquele dela que não pedia nada,
só mendigava atenção?
Por que contentava-se com tão pouco?
Ela não alcançava o sentimento que ele lhe dedicava...
Pensava:
Se amor, LUZ.
Porque amor, ilumina...
Se amizade, ACONCHEGO
Porque amizade enriquece, enternece,
Se paixão, FOGO
Porque paixão acende, aquece
Se pena, GELO
Porque pena esfria, reduz...
Íxia já não era mais aquela menina de 11 anos que desfolhava a flor
"bem-me-quer" "malmequer"
O tempo passou, deu tantas voltas
"Bem que se quis"...
Embora o amasse, seu coração começava experimentar "alta".
Já não estava mais tão "disponível" para Lírio.
Mesmo ainda não estando interessada e nem a fim de alguém
Comprometera-se relacionar-se consigo mesma.
Foi um momento muito especial pra Íxia.
Exercitou a paciência, consciência e algo fundamental;
"a presença de si mesma"
Começava a resgatar em si os valores esquecidos,
o desejo e a grande capacidade que ela tinha que era "compartilhar"
Começava a sentir-se novamente "rosa".
Suas pétalas já não congelavam mais com o frio daquele intermitente silêncio e indiferença de Lírio
Mas abriam-se ao calor do seu amor próprio...
Nas asas a missão:
"mudar o seu destino"
Já não era mais aquele menino do interior
Suas asas e sonhos distanciava-o de Ixia a cada dia.
Entre eles as correspondências diminuíam significativamente.
Algumas fotos guardavam a sete chaves.
Curiosamente Íxia já não mais sofria tanto.
Os longos "silêncios", cultivados da parte dele,
fizeram com que se sentisse menos "presa"
Deixava-o traçar a linha do seu destino sem cobranças.
Estava cansada de se prender a quem não se prendia por ela;
de procurar vestígios de algo que não existia mais,
e só ela ainda não tinha notado.
Em suas cartas, ele não pedia que o esperasse.
Tinha compreensão de que a vida, o destino,
lhe traçara caminhos diferentes.
Sabia que não podia lhe pedir isso; Íxia acabara de completar 17 anos.
Ainda que tivesse vontade de "gritar" os seus motivos pra não estar com ela, não faria isso!
Primeiro porque era "turrão" e depois porque no fundo sabia que o tempo, a vida poderia lhe trazer novos amores,
Ou quem sabe alguém em seu caminho...
Estava decidido. Deixaria "livre" o coração de Íxia.
Que tipo de sentimento era o de Lírio capaz de "silenciar"
calar o coração a ponto de selar os destinos?
Ainda presa aquele sentimento "solitário e platônico" Íxia se questionava.
No auge da emoção e completamente distante de seu "amor próprio"
Seria capaz de pedir a ele para permanecer em sua vida,
mesmo sabendo que ele não fazia absolutamente nada para permanecer na sua.
Mas afinal que tipo de amor era aquele dela que não pedia nada,
só mendigava atenção?
Por que contentava-se com tão pouco?
Ela não alcançava o sentimento que ele lhe dedicava...
Pensava:
Se amor, LUZ.
Porque amor, ilumina...
Se amizade, ACONCHEGO
Porque amizade enriquece, enternece,
Se paixão, FOGO
Porque paixão acende, aquece
Se pena, GELO
Porque pena esfria, reduz...
Íxia já não era mais aquela menina de 11 anos que desfolhava a flor
"bem-me-quer" "malmequer"
O tempo passou, deu tantas voltas
"Bem que se quis"...
Embora o amasse, seu coração começava experimentar "alta".
Já não estava mais tão "disponível" para Lírio.
Mesmo ainda não estando interessada e nem a fim de alguém
Comprometera-se relacionar-se consigo mesma.
Foi um momento muito especial pra Íxia.
Exercitou a paciência, consciência e algo fundamental;
"a presença de si mesma"
Começava a resgatar em si os valores esquecidos,
o desejo e a grande capacidade que ela tinha que era "compartilhar"
Começava a sentir-se novamente "rosa".
Suas pétalas já não congelavam mais com o frio daquele intermitente silêncio e indiferença de Lírio
Mas abriam-se ao calor do seu amor próprio...
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