Parte XIX Amar se aprende amando...

Íxia vivia o seu "amor".
Amor que transcendia tato, tempo e distância.
O essencial era o amor. A maneira como ele era transportado pouco importava.
Amar se aprende amando. Inventa,reinventa.
Tudo era um simples símbolo de algo muito maior e sincero...
Acreditava em uma coisa que pra ela era real enquanto muitas pessoas diziam o contrário.

Se qualquer relacionamento já era por si só, complicado, imagine se relacionar com uma pessoa que não estava fisicamente perto.
Algo complicado. Ainda mais para uma menina, agora aos 16 anos...
Tudo se potencializava: os ciúmes maiores, a saudade maior (lógico)
Potencializava-se pelo simples fato de não tê-lo ali do seu lado, pra olhar no fundo dos olhos...
Uma falta que pode fragmentar a confiança...
Namoro a distância era apenas para os fortes (pensava…).
Era forte!
O que estimulava a sua essência, era o prazer de desfrutar um sentimento tão gostoso,
que provocava sensações como a ternura, carinho e a doce saudade...

Estava disposta a abrir Mao de um tanto de coisas pra viver aquele romance.
Aprendia a dar valor aos pequenos gestos. e concentrava esforços no sentido de vê-lo de novo...
Talvez ele não se esforçasse tanto; Ela sim ...
Brincava de ser feliz. Fazia planos, seguia o instinto...
E foi assim que Íxia cometeu a sua primeira "transgressão"...

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