Parte IX . Há uma "magia" e movimento no " trem de ferro" . Segue o trilho. Carrega sonhos, encontros e desencontros , sorrisos e lágrimas...


O dia ainda estava cinzento e o sol não conseguia se romper entre as nuvens.
A chuva fina voltava a cair.
Íxia, D. Iris e Vivaz e as tias chegam a estação.
Ainda faltavam alguns minutos para a partida do trem.
"Mineiro não perde o trem." D. Iris não era excessão; se adiantava sempre.
Íxia e Vivaz ficaram juntas, enquanto D Iris numa cadeira à frente conversava com as irmãs do lado de fora.
As amigas tentavam localizar os primos. Lirio na noite anterior havia prometido vê-la na estação.
A chuva cai com mais intensidade, o vidro enche-se com milhares de gotas, não deixando muita visibilidade lá fora.
Lá fora também nada a interessava a não ser aquele menino que em tão pouco tempo tinha tocado seu coração.
Suas esperanças desvaneceram -se quando o chefe da estação avisava o maquinista e aos passageiros para se prepararem.
Logo a seguir, um buzinar da máquina do trem, avisava da sua saída.
Sentiu seu coração quase pular pra fora quando se virou para trás e o avistou de longe correndo em sua bicicleta
Foi o tempo de se olharem. Um encontro de olhares que diziam.
UM PACTO?
Um adeus?
Talvez...
A viagem de volta começava e a pequena e acolhedora cidade ia ficando pra trás, suas luzes começavam a se perder no horizonte.
A saudade já começava a doer por tudo o que estavam deixando, mas sua cidade, família, a vida, a rotina do dia a dia esperavam por ela...

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"A vida é um sopro..."

"Não se morre, eterniza-se o sentir, a partilha do amor, os momentos de alegria, a afetividade. Vive-se um encontro, a sintonia de um tempo juntos. E a saudade é a manifestação, resgate dos sentimentos vividos."

Quando eu me abraço, me acolho, me aceito; Me reinicio... O amor próprio nos salva...